quarta-feira, 1 de junho de 2016

São Justino - 01 de Junho




Nasceu na Palestina, na cidade de Siquém, em uma família que não conheceu Jesus. Justino buscou a verdade com aquilo que tinha. Cursou as escolas filosóficas de sua terra e dedicou-se ao estudo do pensamento de Platão. Para aprofundar-se cada vez mais no sistema do grande sábio grego, retirou-se para um ermo.
Providencialmente, essa sede pela verdade pôs em sua vida um ancião que se aproximou dele para falar sobre a filosofia, apresentando-lhe o ‘algo mais’ que faltava. Falou dos profetas, da fé, da verdade, do mistério de Deus e apresentou Jesus Cristo.
No ano de 130 foi batizado na cidade de Efeso, substituindo a filosofia de Platão pela verdade de Cristo, tornando-se, historicamente, o primeiro dos padres da Igreja que sucederam os padres apostólicos dos primeiros tempos.
Justino se tornou um grande filósofo cristão, sacerdote, um homem que buscou corresponder, diariamente, à sua fé. Estava em Roma quando passou a travar discussões filosóficas, encaminhando-as para a visão do Evangelho. Evangelizava entre os letrados de maneira muito culta. Era um missionário filósofo, que, além de falar, escrevia. A Sagrada Tradição foi muito testemunhada nos escritos deste santo.
Por inveja e por não aceitar a verdade, um filosofo denunciou São Justino, que foi julgado injustamente, flagelado e, por não renunciar a Jesus Cristo, foi decapitado no ano de 167 pelo império de Marco Aurélio.
Com fé e razão, nós mergulhamos nosso ser no coração de Jesus, modelo e fonte de toda graça, bênção e santidade.
São Justino, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova em 2021

São Justino, "um homem de bem não abandona a fé"

Filósofo e mártir [103-167]


Origens e paganismo

Nasceu na Palestina, na cidade de Siquém, em uma família que não conheceu Jesus. Justino nasceu nas trevas do paganismo.
Ele buscou a verdade com aquilo que tinha. Cursou as escolas filosóficas de sua terra e dedicou-se ao estudo do pensamento de Platão. Para aprofundar-se cada vez mais no sistema do grande sábio grego, retirou-se para um ermo.

Conversa sobre filosofia e desejo da verdade

Essa sede pela verdade pôs em sua vida um ancião que se aproximou para falar sobre a filosofia, apresentando-lhe o ‘algo mais’ que faltava. Falou dos profetas, da fé, da verdade, do mistério de Deus e apresentou Jesus Cristo. Ele lhe disse: “Eleva tua alma em profunda oração ao céu, para que se te abram as portas do Santuário da verdade e da vida. As coisas que te falei são incompreensíveis, a não ser que Jesus Cristo, filho de Deus, nos dê delas compreensão”.

Defesa dos cristãos

No ano de 130, foi batizado na cidade de Efeso, substituindo a filosofia de Platão pela verdade de Cristo. Justino foi um defensor e propagador da fé entre os pagãos. Certa vez, ele teve a oportunidade de admirar a virtude e a constância dos cristãos durante uma guerra. Na época em que eram vistos de maneira errônea e negativa, ele se levantou para defendê-los, dizendo: “Os cristãos vivem na carne, mas não segundo a carne; perseguidos pelo mundo, amam a todos; neles são conhecidos os vícios, que nos outros se descobrem; nos cristãos é perseguida a inocência, que não é reconhecida; são martirizados até a morte, e a morte lhes dá a vida; pobres que são, enriquecem a muitos outros; falta-lhes tudo, e possuem tudo em abundância; são tratados com desprezo e nisto se sentem honrados.”

Padre da Igreja

Depois dos Padres Apostólicos – que teriam conhecido os apóstolos ou que teriam tido contato com testemunhas diretas de seus ensinamentos -, São Justino é o primeiro padre da Igreja cujas obras têm grande valor e apresentam a doutrina e sua pureza, e conservam fontes puras da tradição apostólica.

Coerência de vida

Justino se tornou um grande filósofo cristão, sacerdote, um homem que buscou corresponder, diariamente, à sua fé. Estava em Roma quando passou a travar discussões filosóficas, encaminhando-as para a visão do Evangelho. Evangelizava entre os letrados de maneira muito culta. Era um missionário filósofo, que, além de falar, escrevia. A Sagrada Tradição foi muito testemunhada nos escritos deste santo.

Julgamento e martírio

Por inveja e por não aceitar a verdade, São Justino foi denunciado e julgado injustamente.
No tribunal, ao ser questionado se entraria no céu, ele respondeu: “Não só o creio – que entrarei no céu – sei-o e disto tenho tanta certeza, que não me cabe a menor dúvida”.
E à ameaça de ser flagelado, disse: “Um homem de bem não abandona a fé, para abraçar o erro e a impiedade. Maior desejo não tenho senão de padecer por aquele que entregou a vida por mim. Os sofrimentos enchem a nossa alma de confiança na terrível justiça divina de Nosso Senhor Jesus Cristo, perante o qual, por ordem de Deus, todo o mundo deverá comparecer. Faz o que tencionas a fazer; inútil é insistir conosco para que prestemos homenagens aos deuses.”
Assim, após estas palavras, seguiu-se a sua flagelação e decapitação no ano de 167.

A minha oração

Meu Senhor Jesus Cristo, o encontro que tivestes com Justino deu-lhe forças para que se deixasse conduzir pela verdade em toda a sua vida. Por isso, eu Te peço a mesma graça: venha ao meu coração e faça com que ele escute a Tua voz e por ela sempre siga. Ensina-me a ser uma defensora da minha fé, acima de tudo, através de uma vivência coerente com o Teu Evangelho, à semelhança de São Justino. E mais que tudo eu Te peço: jamais me deixes negar a Ti por medo de perder a minha vida. Eu sei, Senhor, verdadeira vida é só em Ti! Assim seja!

São Justino, rogai por nós!

Outros santos e santas celebrados em 01 de junho:

Os santos Caritão e CaritoEvelpisto e JeracesPeão e Liberiano, mártires, em Roma, que foram discípulos de São Justino e, juntamente com ele, receberam a coroa de glória. († c. 165)
- Os santos mártires AmonZenãoPtolomeuIngenes, soldados, e o ancião Teófilo, em Alexandria, no Egito, que, presentes no tribunal, com o rosto, os olhos e os gestos procuravam encorajar um cristão intimidado pelos suplícios a que era submetido e estava prestes a renegar da fé; tendo-se levantado contra eles um clamor de todo o povo, irromperam para o meio do tribunal e afirmaram que eram cristãos; assim, pela sua vitória, triunfou gloriosamente Cristo, que dera aos seus fiéis tão firme constância de ânimo.(† 249)
- Os santos mártires Isquirião, comandante do exército, e outros cinco soldados, que, também no Egito, deram a vida pela fé em Cristo com diversos géneros de martírio. († c. 250)
- São Próculo, mártir, na região da Itália, que pela verdade cristã foi trespassado com grossos cravos de traves. († c. 300)
- São Fortunato, presbítero, também na região da Itália, que, segundo a tradição, sendo ele mesmo pobre, com assíduo trabalho acudiu às necessidades dos pobres e deu a vida pelos irmãos. († s. IV/V)
- São Caprásio, eremita, atualmente na França, que juntamente com Santo Honorato se retirou neste lugar e aí deu início à vida monástica. († 430)
- São Floro, na França, cujo nome foi dado ao mosteiro construído sobre o seu túmulo, bem como à cidade e à sede episcopal. († data inc.)
- São Ronano, bispo, também na hodierna França, que chegou por mar da Irlanda e nas florestas levou vida eremítica. († s. VII/VIII)
- São Vistano, mártir, na Inglaterra, que, sendo membro da família real da Mésia, porque se opôs ao matrimónio incestuoso de sua mãe regente, foi morto com a espada do tirano. († 849)
- São Simeão, na Alemanha, que levou vida eremítica junto a Belém e no Monte Sinai e, depois de longas peregrinações, viveu até à morte recluso na torre da Porta Negra desta cidade. († 1035)
- Santo Ínhigo, região da Espanha, abade, homem pacífico, cuja morte choraram os próprios Judeus e Mouros. († c.1060)
- Beato Teobaldo, na região da Itália, que, movido pelo amor da pobreza, deu toda a sua fortuna a uma viúva e por humildade tomou o ofício de carregador, para levar sobre si o fardo dos outros. († 1150)
- Beato João Pellingotto, da Ordem Terceira de São Francisco, hoje na região da Itália, que, retirando-se numa cela, só de lá saía para ajudar os pobres e os enfermos. († 1304)
- Beato João Storey, em Londres, mártir, jurista, que permaneceu fidelíssimo ao Romano Pontífice. Depois de passar pelos cárceres e pelo exílio, foi condenado à morte e, sofrendo o suplício da forca no patíbulo de Tyburn, emigrou para a felicidade eterna. († 1571)
- Beatos mártires Afonso Navarrete, da Ordem dos Pregadores, Fernando de São José de Ayala, da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, presbíteros, e Leão Tanaka, religioso da Companhia de Jesus, no Japão que, por edito do comandante supremo Hidetada, foram degolados ao mesmo tempo em ódio à fé cristã. († 1617)
- Beato João Baptista Vernoy de Montjournal, na França, presbítero e mártir, que, durante a Revolução Francesa, por causa da sua condição de sacerdote foi condenado ao cárcere na galera e aí morreu consumido pela enfermidade. († 1794)
- São José Tuc, no atual Vietnã, mártir, jovem agricultor, que, por ter recusado calcar a cruz, foi várias vezes detido no cárcere e torturado e finalmente degolado. († 1862)
- Beato João Baptista Scalabríni, na Itália, bispo, que teve uma atividade multiforme nesta Igreja e se distinguiu pela solicitude para com os sacerdotes, os agricultores e os operários, mas prestou especial atenção aos emigrantes nas cidades da América, para os quais fundou as Pias Sociedades do Sagrado Coração. († 1905)
- Santo Aníbal Maria Di Frância, também na Itália, presbítero, que fundou as Congregações dos Rogacionistas do Coração de Jesus e das Filhas do Zelo Divino, com a finalidade de pedir ao Senhor para que enriquecesse a sua Igreja com santos sacerdotes, e se dedicou com grande zelo aos órfãos, abrindo aos pobres as mãos da misericórdia de Deus. († 1927)

Fontes:
Martirológio Romano
- Livro “Santos de cada dia II” – Maio – Agosto (4ª ed.) – José Leite, S.J. (Org.)
- Arquisp
- Vaticannews
- Franciscanos.org

– Pesquisa e redação: Catarina Xavier – Comunidade Canção Nova

São Justino

São Justino
103-164

Justino nasceu na cidade de Flávia Neápolis, na Samaria, Palestina, no ano 103, início do século II, quando o cristianismo ainda se estruturava como religião católica. Tinha origem latina e seu pai se chamava Prisco.
Ele foi educado e se formou nas melhores escolas do seu tempo, cursando filosofia e especializando-se nas teorias de Platão. Tinha alma de eremita e abandonou a civilização para viver na solidão. Diz a tradição que foi nessa fase de isolamento que recebeu a visita de um misterioso ancião, que lhe falou sobre o Evangelho, as profecias e seu cumprimento com a Paixão de Jesus, abalando suas convicções e depois desaparecendo misteriosamente.
Anos mais tarde, acompanhou uma sangrenta perseguição aos cristãos, conversou com outros deles e acabou convertendo-se, mesmo tendo conhecimento das penas e execuções impostas aos seguidores da religião cristã. Foi batizado no ano 130 na cidade de Efeso, instante em que substituiu a filosofia de Platão pela verdade de Cristo, tornando-se, historicamente, o primeiro dos Padres da Igreja que sucederam os Padres apostólicos dos primeiros tempos.
No ano seguinte estava em Roma, onde passou a travar discussões filosóficas, encaminhando-as para a visão do Evangelho. Muito culto, era assim que evangelizava entre os letrados, pois esse era o mundo onde melhor transitava. Era um missionário filósofo, que, além de falar, escrevia.
Deixou muitos livros importantes, cujos ensinamentos influenciaram e ainda estão presentes na catequese e na doutrina dogmática da Igreja. Embora tenham alcançado nossos tempos apenas três de suas apologias, a mais célebre delas é o Diálogo com Trifão. Seus registros abriram caminhos à polêmica antijudaica na literatura cristã, além de fornecerem-nos importantes informações sobre ritos e administração dos sacramentos na Igreja primitiva.
Bem-sucedido em todas as discussões filosóficas, conseguiu converter muitas pessoas influentes, ganhando com isso muitos inimigos também. Principalmente a ira dos filósofos pagãos Trifão e Crescêncio. Este último, após ter sido humilhado pelos argumentos de Justino, prometeu vingança e o denunciou como cristão ao imperador Marco Aurélio.
Justino foi levado a julgamento e, como não se dobrou às ameaças, acabou flagelado e decapitado com outros companheiros, que como ele testemunharam sua fé em Cristo no ano 164, em Roma, Itália.
Fonte: Paulinas em 2015

São Justino

São Justino nasceu em Flávia Neápolis, na Samaria no início do século II, ano 103. A caminhada de sua conversão a Cristo incursionou pelas escolas estóica, pitagórica, aristotélica e neoplatônica. Aos 30 anos de idade teve um encontro com um velho sábio de Cesaréia que o convenceu que a verdade absoluta residia no cristianismo, tornando-se um propagador e proclamando ao mundo essa sua descoberta. Era definido como Filósofo cristão e cristão filósofo.
Escreveu três apologias, a mais célebre delas é o Diálogo com Trifão, em seus escritos porque abre caminhos à polêmica anti-judaica na literatura cristã. Seus escritos também nos oferecem importantes informações sobre ritos e administração dos sacramentos na Igreja primitiva.
Em sua viagem a Roma, foi denunciado como cristão por Crescêncio e Trifão com quem havia disputado por muito tempo. Foi condenado à morte igual a seus seis companheiros, entre os quais uma mulher, todos foram decapitados pela sua fá em Cristo, durante a perseguição de Marco Aurélio, imperador romano.
Do martírio de São Justino e companheiros se conservam as Atas autênticas.

São Justino
NascimentoNo ano 100
Local nascimentoFlávia Neápolis - Samaria
OrdemLeigo, filósofo cristão
Local vidaSamaria
EspiritualidadeAbrimos o mês do Sagrado Coração de Jesus, pedindo que nos conserve a confiança e o desejo de lutar pela fraternidade e união dos homens.Hoje festejamos um homem que talvez seja o mais célebre do século II: SÃO JUSTINO, o filósofo, o primeiro apologético leigo. Tinha ele 30 anos de idade, quando se converteu ao cristianismo. Depois de procurar a verdade em todas as correntes do pensamento de então, chegou a descobrir Deus pela palavra de um velho sábio cristão. Deixou-nos ele três escritos, chamados apologias, ou defesa do pensamento cristão. Possuímos dele também a descrição da Liturgia, ou seja, da missa do seu tempo, no século II. É um documento valiosíssimo, como se pode imaginar. Justino negou-se a ordem dada por Crescencio de oferecer sacrifícios aos ídolos e, confessando valentemente a Cristo, foi condenado a morrer decapitado.
Local morteRoma
MorteNo ano de 165
Fonte informaçãoSanto Nosso de cada dia, rogai por nós
OraçãoÓ Deus, Pai Eterno, Pai de Bondade. São Justino Vos buscou na inquietude de seu espírito e, pela fé, Vos encontrou. Fazei que, iluminado pelo seu testemunho, eu viva hoje atento aos sinais de vossas maravilhas no mundo e em meu coração. Que eu saiba encontrar-Vos em tudo e em todos, é o que Vos peço com humildade e devoção, agora e sempre. Amém.
DevoçãoÀ conversão das almas
PadroeiroDos céticos
Outros Santos do diaSanto Estevão e Bento (mártires); Iñigo (ab); Juvêncio, Gerado Conrado, Gaudêncio e Reveriano (bispos); Paulo, Floro, Tespério, Isquirião, Firmo, Felino, Cândido, Cláudio, Zenão e Ptolomeu (confs); Medulfo (er); João (sold), Herculano de Piegato, Santa Cândida.
Fonte: ASJ em 2016

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