sexta-feira, 17 de junho de 2016

São Ranieri de Pisa - 17 de Junho



São Rainério, instrumento de conversão para muitos

Se retirou por um tempo em penitência e nesse momento acontece seu chamado para deixar todos os seus bens

Nasceu em Pisa, Itália, no ano de 1118. O santo de hoje teve a graça de nascer em um lar cristão, porém, optou por uma vida no pecado e a consequência foi o vazio existencial. Providencialmente encontrou com Alberto de Córsega, uma grande testemunha em seu tempo, que deixara tudo por causa de Jesus.
Rainério se retirou por um tempo em penitência e nesse momento acontece seu chamado para deixar todos os seus bens. E ele o fez: foi para a Terra Santa, onde ficou muitos anos, visitando os lugares santos e sendo instrumento de conversão para muitos.
São Rainério, obediente a Deus, voltou para Pisa. Tornou-se monge e depois formador dos monges. Foi um apóstolo para o povo, consumindo-se pelo Evangelho, vindo a falecer em 1160.
São Rainério, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova em 2016

São Rainério, padroeiro dos viajantes

[1118-1161]

Origens

Rainério nasceu em Pisa, Itália, no ano de 1118.  Tendo a graça de nascer em um lar nobre, cristão e tradicional, teve sua educação e formação moral, religiosa e de negócios, confiada à um bispo conhecido. Ele, porém, optou por estudar arte e logo depois se entregou a uma vida de pecado, caindo em um grande vazio existencial.

Encontro eremítico e com os pobres

Diante das consequências interiores que experimentava por estar entregue as contradições cristãs; impressionado com a miséria e a pobreza do povo à sua volta; e, providencialmente, após um encontro com o eremita Alberto de Córsega – uma grande testemunha em seu tempo, que deixara tudo por causa de Jesus – o jovem decidiu a mudar de vida.

Mosteiro e abandono de bens

Já aos dezenove anos ingressou como irmão leigo no Mosteiro de São Vito, onde viveu até os vinte e três sendo intimamente formado em santidade, em solidão e em desejo de corresponder os desígnios de Deus.
Assim, retirado por um tempo em penitência, sentiu seu chamado para deixar todos os seus bens. E ele o fez: foi para a Terra Santa, onde ficou muitos anos visitando os lugares santos e sendo instrumento de conversão para muitos.

Retorno para a casa

Obediente a Deus, Rainério voltou para Pisa, já com fama de santidade. Tornou-se formador dos monges e de muitos da cidade.

“Rainieri d’água”

Recebeu este apelido porque pouco antes de abandonar este mundo, formulou uma prece de bênção para o pão e a água. A água e o pão, benzidos por ele ou por outro, mas com sua fórmula, serenavam tempestades, curavam numerosos doentes e libertavam possessos e prisioneiros.

Páscoa

Foi um grande apóstolo para o povo, consumindo-se pelo Evangelho. Veio a falecer em 1161. Após a sua morte, os milagres continuaram acontecendo, sobretudo, por meio da água que eram benzidas com o auxílio de sua oração.
No ano de 1591, suas ossadas foram encaminhadas para a catedral de Pisa, devido à fama dos milagres obtidos em seu nome. A canonização de São Rainério foi celebrada pelo papa Alexandre III.

A minha oração

“São Rainério, tu que fostes um jovem inconformado com uma vida distante de Deus e que deixastes tudo por amor à Ele e aos pobres, conceda-me tal grande coração: incapaz de viver sem a presença do Senhor e consumido de zelo pelas almas. Amém!”

São Rainério, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 17 de Junho:
Santos Blasto e Diógenes, mártires, em Roma, junto à Via Salária Antiga “ad Septem Colúmbas” († data inc.)
- Em Apolónia, na Macedónia, hoje na Albânia, os santos Isauro, Inocêncio, Félix, Hérnias, Peregrino e Basilio, mártires. († data inc.)
- Santos mártires Nicandro e Marciano, em Doróstoro, na Mésia, hoje na Bulgária, que, sendo soldados, recusaram ofertas e negaram-se firmemente a sacrificar aos deuses; por isso foram condenados à morte pelo governador Máximo. († c. 297)
- Santo Antídio, na atual França, bispo e mártir, que, segundo a tradição, recebeu a sentença da condenação à morte no tempo de Croco, rei dos Vândalos. († c. 411)
- Santo Hipácio, no território da actual Turquia, hegúmeno do mosteiro dos Rufinianos, que, com uma vida austera e rigorosos jejuns, ensinou aos seus discípulos a perfeita obediência à observância monástica e aos leigos o verdadeiro temor de Deus. († 446)
- Santo Herveu, atualmente território da França, eremita, que, segundo a tradição, sendo cego de nascença, cantava alegremente a felicidade do Paraíso. († s. VI)
- Santo Avito, abade, em Orleães, na Gália, também na actual França. († c. 530)
- Beata Teresa de Portugal, em Lorvão, localidade de Portugal, acuja memória se celebra em Portugal no dia 20 de Junho, juntamente com suas irmãs Sancha e Mafalda. († 1250)
- Beato Pedro Gambacorta, em Veneza, hoje no Véneto, região da Itália, o fundador da Ordem dos Eremitas de São Jerónimo, que teve como primeiros religiosos alguns ladrões por ele convertidos. († 1435)
- Beato Paulo Buráli, em Nápoles, na Campânia, também região da Itália, o da Ordem dos Clérigos Regrantes Teatinos, bispo de Piacenza e depois bispo de Nápoles, que trabalhou com toda a sua diligência para restaurar a disciplina da Igreja e confirmar na fé o povo que lhe foi confiado. († 1578)
- Beato Filipe Papon, num barco ancorado ao largo de Rochefort, na França, o presbítero de Autun e mártir, que, sendo pároco, durante a Revolução Francesa, por causa do sacerdócio foi condenado à prisão numa galera e, depois de ter dado a absolvição a um companheiro de prisão moribundo, também ele expirou. († 1794)
- São Pedro , hoje no Vietnã, mártir, que, sendo carpinteiro e sacristão, apesar de torturado com muitos e atrozes suplícios no tempo do imperador Tu Duc, permaneceu firme na profissão de fé e finalmente morreu na fogueira. († 1862)
- Beato José Maria Cassant (Pedro José Cassant), no mosteiro de Santa Maria do Deserto, na França, presbítero da Ordem Cisterciense da Antiga Observância (Trapista), especialmente egrégio pelo admirável exemplo de penitência, constância e paciência nos sofrimentos e na enfermidade.

Fontes:
Martirológio Romano – liturgia.pt
- Arquisp.org
- Franciscanos.org

– Produção e edição: Catarina Xavier – Comunidade Canção Nova

São Rainério


Nasceu em Pisa, Itália, no ano de 1118. O santo de hoje teve a graça de nascer em um lar cristão, porém, optou por uma vida no pecado, e a consequência foi o vazio existencial.
Providencialmente, encontrou-se com Alberto de Córsega, uma grande testemunha em seu tempo, que deixara tudo por causa de Jesus.
Rainério retirou-se por um tempo em penitência e, nesse momento, aconteceu o seu chamado para deixar todos os seus bens. E ele o fez: foi para a Terra Santa, onde ficou muitos anos visitando os lugares santos e sendo instrumento de conversão para muitos.
Obediente a Deus, Rainério voltou para Pisa, tornou-se monge e, depois, formador dos monges. Pouco antes de abandonar este mundo, formulou uma prece de bênção para o pão e a água. A água e o pão, benzidos por ele ou por outro, mas com sua fórmula, serenavam tempestades, curavam numerosos doentes e libertavam possessos e prisioneiros.
Foi um grande apóstolo para o povo, consumindo-se pelo Evangelho. Veio a falecer em 1160. Após a sua morte, os milagres continuaram acontecendo, sobretudo, por meio da água que eram benzidas com o auxílio de sua oração.
No ano de 1591, suas ossadas foram encaminhadas para a catedral de Pisa, devido à fama dos milagres obtidos em seu nome. A canonização de São Rainério foi celebrada pelo papa Alexandre III.
São Rainério, rogai por nós!

São Ranieri de Pisa

São Ranieri de Pisa
1118-1161

A cidade de Pisa era, nos séculos XI e XII, um importante pólo comercial marítimo da Itália, que contribuía também no combate aos piratas sarracenos. Assim, paralelamente, ao burburinho dos negócios, a vida mundana da corte era exuberante e tentadora, principalmente para os mais jovens.
Foi nessa época, no ano 1118, que Ranieri Scacceri nasceu em Pisa. Era filho único de Gandulfo e Emengarda, ambos de famílias tradicionais de nobres mercadores riquíssimos. A sua educação foi confiada ao bispo de Kinzica, para que recebesse boa formação religiosa e para os negócios. Porém Ranieri, mostrando forte inclinação artística, preferiu estudar lira e canto. E para desgosto dos pais e do bispo, seu tutor, ele se entregou à vida fútil e desregrada, apreciando as festas da corte onde se apresentava. Com isso, tornou-se uma figura popular e conhecida na cidade de Pisa.
Aos dezenove anos de idade, impressionado com a vida miserável dos pobres da cidade e percebendo a inutilidade de sua vida, decidiu mudar. Contribuiu para isso o encontro que teve com o eremita Alberto da Córsega, que o estimulou a voltar para a vida de valores cristãos e a serviço de Deus. Foi assim que Ranieri ingressou no Mosteiro de São Vito, em Pisa, apenas como irmão leigo.
Depois de viver, até os vinte e três anos de idade, recolhido como solitário, doou toda a sua fortuna aos pobres e necessitados e partiu em peregrinação à Terra Santa, onde permaneceu por quase quatorze anos. Viajou por todos os lugares santos de Jerusalém, Acre e outras cidades da Palestina, conduzindo a sua existência pelo caminho da santidade. Foi nessa ocasião que sua virtude taumatúrgica para com os pobres passou a manifestar-se. Vestido com roupas pobres, vivendo só de esmolas, Ranieri lia segredos nos corações, expulsava demônios, realizava curas e conversões.
Já com fama de santidade, em 1154 retornou a Pisa e ao Mosteiro de São Vito, mas sempre como irmão leigo. Em pouco tempo, tornou-se o apóstolo e diretor espiritual dos monges e dos habitantes da cidade. Segundo os registros da Igreja, os seus prodígios ocorriam por meio do pão e da água benzidos, os quais distribuía a todos os aflitos que o solicitavam, o que lhe valeu o apelido de "Ranieri d'água".
Depois de sete anos do seu regresso da longa peregrinação, Ranieri morreu no dia 17 de junho de 1161. E desde então os milagres continuaram a ocorrer por sua intercessão, por meio da água benzida com sua oração ou colocada sobre sua sepultura.
Canonizado pelo papa Alexandre III, são Ranieri de Pisa foi proclamado padroeiro dos viajantes e da cidade de Pisa. A catedral dessa cidade conserva suas relíquias, que são veneradas no dia de sua morte.
FontePaulinas em 2015

São Ranieri de Pisa

NascimentoNo séc. XII
Local nascimentoItália
OrdemSão Guido
Local vidaPisa (Itália)
EspiritualidadeSão Ranieri era músico e tocava lira em Pisa, quando se tornou cristão graças às orações de Santo Alberto da Córsega. Depois de viver algum tempo recolhido, como solitário, partiu em peregrinação à Terra Santa. Retornando a Pisa e ingressando no Mosteiro de São Guido, transformou-se em pouco tempo no apóstolo e diretor espiritual de Pisa. Possuía o dom dos milagres, lia segredos nos corações, expulsava demônios, realizava curas e conversões. Depois de falecido, continuou operando prodígios por meio da água benzida com sua oração ou colocada sobre sua sepultura.
Local mortePisa
MorteNo ano de 1160
Fonte informaçãoSanto nosso de cada dia, rogai por nós
OraçãoDeus, nosso Pai, preservai em nós a sede de verdade, mas tornai-nos humildes para reconhecer nossas falhas, nossos erros, nossos defeitos. Enchei-nos de desejos de felicidade, mas desatai nossas mãos para realizar o bem. Confirmai em nós a certeza de que somos filhos queridos e amado por vós, mas tornai-nos obreiros do vosso Reino. Nosso coração tem sede de vós, mas busquemos a água viva que brota da fraternidade e da retidão da vida. Senhor, que a vossa Palavra, como a chuva, fecunde nossa aridez espiritual e multiplique nossos gestos de bondade. Que vosso amor nos faça viver e nos sacie a sede de paz e justiça. Que vos procuremos sem cessar e vos procurando encontremos e caminho da concórdia e da solidariedade entre os homens.
DevoçãoÀ uma vida austera de orações e sacrifícios por amor a Deus
PadroeiroDos músicos e exorcistas
Outros Santos do diaTeresa de Portugal (relig); Gregório Barbárico, Atídio (bispos); Isauro (diác); Basílio, Inocêncio, Felix, Peregrino e Hermias, Manoel, Sabel, Ismael, Nicandro, Marciano, Montano, Círia, Musca, Valeriana e Maria (mártires); Imério, Gundolfo (bispos); Avito (abad); Hipácio, Besarião (anac); Rainiero, Julião (monges).
Fonte: ASJ em 2016

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