São Guilherme, combatente contra o mal
Com grande devoção, hoje, lembramos a santidade de vida de São
Guilherme, que nasceu em Vercelli, Itália, no ano de 1085. Órfão muito cedo,
foi morar com os familiares que em nada o impediram de seguir Jesus e realizar
seus anseios de vida religiosa.
Quando tinha apenas 14 anos, Guilherme saiu com vestes
penitenciais para visitar o Santuário de Santiago de Compostela, na Espanha,
visando expressar sua caminhada espiritual. Aconteceu que desejava peregrinar
para a Terra Santa, mas devido a turbulências políticas, desviou-se e acabou se
retirando no Monte Partênio (Monte da Virgem) e ali permaneceu em silêncio,
penitência e oração.
São Guilherme, ao começar a construção do Santuário de Nossa
Senhora do Monte Virgine, com o tempo, teve de organizar a comunidade dos
monges formada a partir de sua total consagração. E desta forma nasceu o
primeiro dos vários mosteiros fundados pelo Santo.
Combatente contra o mal, durante os 67 anos de existência ele
não admitiu o pecado em sua vida, tanto que diante da malícia de uma mulher,
ele preferiu jogar-se em brasas acesas do que nos braços do pecado; e por graça
foi preservado milagrosamente de qualquer ferimento.
São Guilherme, rogai por nós!
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São Guilherme de Vercelli
São Guilherme de Vercelli
1085-1142
Fundou a Congregação
Beneditina de Montevergine
São Guilherme de Vercelli
São Guilherme de Vercelli
1085-1142
Fundou a Congregação
Beneditina de Montevergine
Guilherme nasceu em
Vercelli, no ano de 1085, de uma rica família da nobreza francesa. Aos quinze
anos, já vestia o hábito de monge e era um fervoroso peregrino. Percorreu toda
a Europa visitando os santuários mais famosos e sagrados, pretendendo tornar-se
um simples monge peregrino na Terra Santa. Foi dissuadido ao visitar, na Itália,
João de Matera, hoje santo, que lhe disse, profeticamente, que Deus não
desejava apenas isso dele. Contribuiu também, para sua desistência, o fato de
ter sido assaltado por ladrões de estrada, que lhe aplicaram uma violenta surra.
O incidente acabou levando-o a procurar a solidão
na região próxima de Avellino, na montanha de Montevergine. Era uma terra
habitada apenas por animais selvagens, onde, segundo a tradição, um lobo teria
matado o burro que lhe servia de transporte. Guilherme, então, teria domesticado
toda a matilha, que passou a prestar-lhe todo tipo de auxílio.
Vivia como eremita, dedicando-se à oração e à
penitência, mas isso durou pouco tempo. Logo começou a ser procurado por outros
eremitas, religiosos e fiéis. Acabou fundando, em 1128, um mosteiro masculino,
o qual colocou sob as regras beneditinas e dedicou a Maria, ficando conhecido
como o Mosteiro de Montevergine.
Dele Guilherme se tornou o abade, todavia por
pouco tempo, pois transmitiu o cargo para um monge sucessor e continuou peregrinando.
Entretanto tal procedimento se tornou a rotina de sua vida monástica. Guilherme
acabou fundando um outro mosteiro beneditino, dedicado a Maria, em Monte
Cognato. Mais uma vez se encontrou na posição de abade e novamente transmitiu o
posto ao monge que elegeu para ser seu sucessor.
Desejando imensamente a solidão, foi para a
planície de Goleto, não muito distante dali, onde, por um ano inteiro, viveu
dentro do buraco de uma árvore gigantesca. E eis que tornou a ser descoberto e
mais outra comunidade se formou ao seu redor. Dessa vez teve de fundar um
mosteiro "duplo", ou seja, masculino e feminino. Contudo criou duas
unidades distintas, cada uma com sua sede e igreja própria.
E foi assim que muitíssimos mosteiros nasceram em
Irpínia e em Puglia, como revelou a sua biografia datada do século XII. Desse
modo, ele, que desejava apenas ser um monge peregrino na Terra Santa, fundou a
Congregação Beneditina de Montevergine, que floresceu por muitos séculos.
Somente em 1879 ela se fundiu à Congregação de Montecassino.
Guilherme morreu no dia 25 de junho de 1142, no
mosteiro de Goleto. Teve os restos mortais transferidos, em 1807, para o
santuário do Mosteiro de Maria de Montevergine, o primeiro que ele fundara,
hoje um dos mais belos santuários marianos existentes. Em 1942, o papa Pio XII
canonizou-o e declarou são Guilherme de Vercelli Padroeiro principal da Irpínia.
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