Com um sobrenome brasonado como o seu, acredita-se que havia
passado a juventude em Nápoles, num fastuoso palácio de frente para o golfo.
Viveu, ao contrário, junto à Congregação dos Brancos da Justiça, empenhado na
assistência aos condenados à morte. Não era sequer de Nápoles; nasceu na Vila
de Santa Maria de Chieti, onde viveu até os 22 anos. Foi para Nápoles a fim de
completar os estudos na universidade onde ensinou são Tomás de Aquino.
Atingido por uma doença de pele que o fazia
parecer um leproso, sarou e pôde ser ordenado padre. Ficou em Nápoles para
continuar a assistir os encarcerados e, então, lhe chegou o convite do genovês
Agostinho Adorno e de Fabrício Caracciolo, abade de Santa Maria Maggiore de
Nápoles. Pediam-lhe que colaborasse na Fundação dos Clérigos Regulares Menores.
Ascânio aceitou; os três se dirigiram para um
longo retiro na abadia de Camaldoli, a fim de meditar e escrever a Regra, que
seria aprovada por Sisto V em 1º de julho de 1588. Continha um insólito quarto
voto — além dos tradicionais votos de castidade, pobreza e obediência —, que
proibia aceder a qualquer dignidade eclesiástica.
Mas exatamente a Ascânio Caracciolo, que na
profissão religiosa tomou o nome de Francisco, coube o cargo de prior-geral da
jovem congregação, nascida pobre, numa velha casa nos arredores da igreja da
Misericórdia.
Findo seu mandato, Francisco Caracciolo dirigiu-se
à Espanha para fundar uma casa religiosa e um colégio.
Concluiu sua breve existência em Agnone, junto aos
padres do Oratório, e foi sepultado na igreja de Santa Maria Maggiore. O
primeiro milagre verificou-se durante os funerais, com a cura de um aleijado, e
isso abriu caminho para a devoção dos napolitanos àquele santo nativo, que em
1840 o elegeram como co-padroeiro da cidade. Foi canonizado por Pio VII, em 24
de maio de 1807.
FONTE: Paulinas 2m 2014
São Francisco Caracciolo
São Francisco
Caracciolo, nasceu no dia 13 de outubro de 1563, em Vila Santa Maria de Chieti.
Seu nome de batismo era Ascânio Caracciolo e morava junto a Congregação dos
Brancos da Justiça, que se dedicavam à assistência aos condenados à morte,
exercendo a mesma obra humanitária, outro sacerdote com idêntico nome, Ascânio
Caracciolo. Uma carta escrita pelo genovês Agostinho Adorno, venerável, e por
Fabrício Caracciolo, abade de Santa Maria Maior de Nápoles. Ambos se dirigiram
a Ascânio Caraciollo para pedir colaboração para a fundação de uma nova Ordem,
a dos Clérigos Regulares Menores. Mas a qual dos dois Caracciolos seria?
A São Francisco
Caracciolo se deve a introdução de mais um voto, além dos comuns de pobreza,
castidade e obediência: o de não aceitar dignidade alguma eclesiástica. A
pequena congregação estava numa pequena moradia perto da Igreja da
Misericórdia. Depois de ter que aceitar por obediência o cargo de prepósito
geral a jovem congregação se estabelecia em Roma, na Igreja de Santa Inês, na
prática Navona. Quando términou seu mandato, retornou para Espanha, onde havia
estado em 1593 e lá fundara uma casa religiosa em Valladolid e um colégio em
Alcalá. Foi mestre de noviços em Madri e novamente Prepósito da casa de Santa
Maria Maior de Napóles.
Morreu aos 45 anos
de idade, no dia 4 de junho de 1608, tendo sido sepultado na Igreja de Santa
Maria Maior. Entre seus numerosos milagres, temos a cura de um aleijado
precisamente durante seus funerais, acendendo totalmente a devoção dos
napolitanos para com este grande santo.
Foi canonizado em
24 de maio de 1807 pelo Papa Pio VII e eleito co-padroeiro da cidade de Nápoles
no ano de 1840.
São Francisco Caracciolo | |
Nascimento | No ano de 1536 |
Local nascimento | Abruzos (Itália) |
Ordem | Presbítero e Fundador |
Local vida | Nápoles |
Espiritualidade | Seu primeiro e verdadeiro nome era Ascânio e morava junto à Congregação dos Brancos da Justiça, e se dedicavam aos presidiários, condenados à morte. Aos 21 anos, foi acometido por uma enfermidade terrível na pele, semelhante a lepra, e todos acreditavam ser incurável. Então Francisco fez a Deus esta promessa: "Se me curas desta enfermidade, dedicarei minha vida ao sacerdócio e ao apostolado". Curado milagrosamente, decidiu cumprir com sua promessa, indo para Nápoles e a outros lugares. Assim que se ordenou sacerdote uniu-se a um grupo de apostolado que se dedicava a atender a presidiários. Em 1588 um grande apóstolo chamado João Adorno, dispôs edificar uma comunidade religiosa, dedicando a metade do tempo à oração e a outra metade ao apostolado. Para isto mandou uma carta a um Ascânio Caracciolo, pedindo-lhe conselhos sobre este projeto e propondo-lhe sua colaboração. Porém, sucedeu que os que levavam a carta equivocaram-se de destinatário e em vez de entregá-la a Ascânio entregaram-na a Francisco Caracciolo, que ao lê-la sentiu que esta comunidade era o que ele havia desejado por muitos anos. Com João Adorno fundaram a nova congregação. Durante uma estada com os padres do Oratório caiu gravemente enfermo e veio a falecer. Seu copo foi transportado para Nápoles e sepultado na igreja de Santa Maria Maior. O primeiro de seus numerosos milagres foi a de um aleijado, durante seu funeral. Foi canonizado a 24 de maio de 1807. |
Local morte | Agnone |
Morte | 4 de junho de 1608 |
Fonte informação | Santo nosso de cada dia, rogai por nós |
Oração | Senhor, pelos méritos de São Francisco Caracciolo, nós vos pedimos que nos seja dado um coração disponível para servir-Vos através de nossos irmãos e da Vossa Igreja, sempre na discrição, na humildade e solicitude, sem almejar nossos próprios interesses. |
Devoção | À conversão de presidiários |
Padroeiro | Da cidade de Nápoles (Itália) |
Outros Santos do dia | Beato Damião Veuster (protetor contra a Hanseníase); Querino, Clateu, (bispos); Rútilo, Alônio e Croidano, Medano e Dagano, Sofia e Saturnina (mártires); Mtrófanes, Optato, Alexandre (bispos); Basílio (monge); Rute (matrona Bíblica). FONTE: ASJ |
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